A morfina é uma substância narcótica e sintética (produzida em laboratório), derivada do ópio retirado do leite da papoula. Com uma grande utilidade na medicina, a morfina é usada como analgésico em casos extremos, como nos casos de traumas, partos, dores pós-operativas, graves queimaduras, etc.
O mecanismo de atuação da morfina age no sentido de dificultar a ação dos receptores opióides, já que essas estruturas são importantes na regulação normal da sensação da dor. A morfina é introduzida por via oral, subcutânea, intramuscular ou intravenosa, sendo que a superdosagem pode resultar em danos graves ao paciente.
Embora a morfina possua úteis funções medicinais, ela também é usada como droga. Nos EUA e na Europa existem um número expressivo de pessoas usando a morfina de forma abusiva. No Brasil, esses números são bem menores. Sob a forma de droga, a morfina é consumida por via oral através de comprimidos, gerando no usuário a sensação de prazer, bem-estar e euforia.
Os efeitos tóxicos podem se resumir em danificações nas regiões cerebrais, pupilas contraídas, forte prisão de ventre, náuseas, vômito, depressão, impotência e incapacidade de concentração. O uso prolongado pode levar ao vício, sendo que a abstinência à droga pode causar ansiedade, agitação, febre, náuseas, hipersensibilidade à dor, etc. Devido à dificuldade de acesso à droga, as pessoas que ficam viciadas no uso entorpecente da morfina são geralmente médicos e pessoas que têm contato direto com a substância.